Glória Perez começou “Salve Jorge” com cerca de 90 personagens.
Verificou-se, e a própria autora certamente fez a sua avaliação, que
alguns se tornaram imprescindíveis e outros não. Estes, aos poucos, irão
desaparecer ou terão diminuídas as suas participações no decorrer dos
próximos capítulos. É a informação que chega. A coluna tentou ouvir a
autora e confirmar alguma coisa, mas não teve retorno.
Os meios hoje disponíveis facilitam bastante os trabalhos das emissoras e dos produtores da teledramaturgia.
Existem, como há muito tempo já existiam, os grupos de discussão.
Através deles é possível saber exatamente como o público, representado
por diferentes classes de pessoas, está avaliando toda e qualquer
produção, além daqueles que dela participam.
E não é só. Os
boletins de audiência também se transformaram numa referência
importante. Pelo espelho da exibição e através dos índices registrados,
minuto a minuto, se tem uma noção exata daquilo que está funcionando ou
não. É simples assim e não tem como não alterar o que não funciona. Só
se a história for muito ruim ou se um cabeça dura insistir no erro.
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