A âncora do "SBT Brasil", Rachel Sheherazade,
deu uma entrevista ao site "UOL", nesta quarta-feira (27), em que
comenta sobre a história de que alguns funcionários da emissora estariam
insatisfeitos com as suas opiniões que transmite no telejornal.
A jornalista disse desconhecer, assim como a direção do SBT, que
outros funcionários do canal estejam fazendo um abaixo-assinado contra a
sua presença no telejornal. "Não tenho procuração para isso.
Nem quero ter. É bom lembrar que não fui contratada para repercutir a
opinião de artistas, funcionários ou diretores do SBT. Nem para estar em
consonância com eles. Não fui admitida nem mesmo para reverberar a
opinião do dono da emissora. Muito pelo contrário", falou.
Rachel também explicou que quando a convidaram para trabalhar no SBT
não pediram que ela fosse apenas uma leitora de textos, mas que emitisse
suas opiniões. "A única coisa que faço é usar esse privilégio
da liberdade de expressão todos os dias. Se fosse pautar meus
comentários pela aprovação da maioria não teria opinião própria, seria
uma marionete de outros interesses. Isso não sou", completou.
A jornalista ainda disse que nunca sofreu nenhuma represália dentro
do SBT e que também nunca sentiu nenhuma insatisfação por parte da
diretoria ou outros colegas na emissora.
Já quando está na rua, ela afirmou receber tanto críticas como elogios:
"sejam farpas ou elogios, a crítica está sempre me ajudando a crescer
como profissional. Algumas pessoas não entendem o sentido do espaço
opinião. Criticam minha suposta falta de "imparcialidade", como se uma
opinião pessoal não tivesse que ser parcial. Devo dizer que não sou
precursora do jornalismo opinativo e que, antes de mim, outros colegas
abriram o espaço para esse jornalismo vivo e apaixonante que posso
praticar hoje."
Rachel Sheherazade é âncora do "SBT Brasil" há dois
anos e seus comentários costumam causar grande polêmica. A última
opinião da jornalista que mais gerou barulho foi quando ela defendeu a
manutenção do deputado e pastor Marco Feliciano na presidência de
Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.
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