Um dos assuntos mais comentados da última semana nas redes sociais foi a gafe cometida ao vivo por Ana Paula Padrão.
Direto de Londres, enquanto fazia cobertura das Olimpíadas, a
jornalista chamou o “Jornal da Record” de “Jornal da Globo”. Devido à
repercussão da gafe, Ana Paula Padrão se pronunciou em seu blog na “Isto
É”.
Com o título “Xi... Errei!”, a jornalista
explicou que teve uma espécie de Déjà vu e, por esse motivo, confundiu
os nomes das emissoras. “Nesses últimos dias lembrei do meu antigo
emprego. Por causa da diferença de fuso horário, o ‘Jornal da Record’
entra no ar perto da meia-noite em Londres, de onde acompanhamos, com
exclusividade, os Jogos Olímpicos. A sensação de
já-passei-por-isso-antes deve ter ficado boiando em algum canto remoto
da minha consciência e surgiu, subitamente, no ar. Ao vivo”, escreveu
ela.
Ana Paula escreveu ainda que não imaginava tamanha
repercussão para seu erro, além de acreditar que errando se torna mais
real para a população. “Aí é que está. Meu erro, por imperdoável que
seja, alcançou uma projeção que eu nem sabia que tinha. E que certamente
não teria na outra bancada. Curioso esse motor de informações das redes
sociais. Talvez o erro seja mais querido que a boa performance. O erro
faz com que o personagem televisivo se torne real. E eu mesma sou mais
de verdade cada vez que erro. Não que eu goste de errar. Mas gosto muito
de parecer de verdade. E a verdade atrai uma solidariedade coletiva.
Uma sensação de Ela é como nós!”, postou.
A apresentadora também comentou que aprendeu a rir dos
próprios erros e “mais humana” com isso. “Aprendo a gostar de mim também
quando erro [...] A perfeição tem um peso absurdo. A perfeição é muito
maior do que nós. É muito poderosa e muito cruel [...] Acabo de ver a
queda de um atleta da ginástica artística numa prova importante. Ele
termina a apresentação chorando. Sei o que ele sente. Eu já quis ser
perfeita. Mas isso passou. Ainda bem que passou. Por isso perdoo meus
erros e faço piada deles [..] Amigas e amigos, divirtam-se! Riam de mim
do jeito que eu mesma fiz. Parei em frente do espelho e disse pra mim
mesma: O que é que você foi fazer, doida? De onde saiu aquela frase?
[...] Podem acreditar em mim: é uma tranquilidade não desejar ser
querida por ser impecável e se saber querida inclusive nas falhas”,
concluiu.
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